O INGESC lançou seu Projeto Nove Ilhas e Um Destino e agora aguarda inscrições dos interessados em participarem com a pesquisa e ou com o envio de informações. Se você quer participar envie email para: contato@ingesc.org.br.
Os açorianos foram os grandes povoadores do litoral de Santa Catarina entre os anos de 1748 a 1756, deixando marcas inconfundíveis na cultura e na identidade do povo catarinense. E mesmo com a distância e o tempo, ou seja, distantes cerca de 10.000 km e passados 270 anos, esse povo criativo, alegre e destemido, conseguiu manter suas tradições, suas crenças e seus costumes. Fez com que mesmo depois de todas as adversidades que passaram desde a saída dos Açores e sua chegada em Desterro, não se esquecessem de suas histórias e costumes, mas perderam a lembrança do local de suas origens. Diante disso, a cultura e as tradições são tão fortes no cotidiano do povo catarinense que acabam despertando o interesse e a curiosidade pela busca das origens propriamente ditas, o que pode ser realizado através da pesquisa genealógica.
No dia 21 de outubro de 1747 partiram dos Açores e aqui chegaram em fevereiro de 1748; em 2018 completaremos 270 anos dessa chegada, e, para comemorarmos esta data, o Instituto de Genealogia de Santa Catarina – INGESC realizará o Projeto Nove Ilhas e Um Destino – Subsídios Genealógicos da Imigração Açoriana em Santa Catarina, que têm como objetivo fazer um mapeamento genealógico dos registros existentes sobre esta diáspora, nos primeiros 100 anos, nos livros de batismos, casamentos e óbitos, da Ilha de Santa Catarina, formada por sete freguesias, como também São José da Terra Firme, São Miguel da Terra Firme, Vila Nova (Laguna) e Freguesia de Nossa Senhora do Rosário da Enseada do Brito.
Juntaremos as informações existentes nos registros mais antigos da Igreja Católica, no período compreendido entre 1748-1848; assim, pesquisaremos os filhos e netos desses imigrantes. Os padres em muitos registros escrevem o local de onde são naturais os pais e avós. Vamos separá-los por famílias, dentro das nossas freguesias, pelas Ilhas de origem e, ainda, pelo grupo sem identificação de ilha nem de freguesia. Da mesma forma, procederemos com os da Ilha da Madeira, aqui chegados no mesmo período. Registraremos o material bibliográfico já publicado e também as pesquisas dos associados e de outros pesquisadores com a devida fonte de pesquisa e todos os registros onde se possam identificar os casais açorianos e seus agregados aqui chegados, para depois compararmos com as pesquisas e publicações existentes nos Açores e em Santa Catarina.
Poderemos, assim, produzir livros, revistas, banco de dados com a lista nominal dos Açorianos aqui chegados, aquela lista que todos procuram, e sobre a qual Marcos Pinheiro, o primeiro Presidente do INGESC, falou no encontro do NEA – Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC, na comemoração dos 260 anos da chegada dos Açorianos em Santa Catarina.
Em 2020, realizaremos um ciclo de palestras sobre a história da imigração Açoriana, buscando os trabalhos feitos nas universidades, nas publicações existentes, desde o primeiro Congresso de História de 1948, quando o Professor Nereu do Vale Pereira já estava presente; assistiremos a vídeos referentes ao assunto; convidaremos pesquisadores que serão indicados pelos associados para as discussões durante o ano de 2020. Queremos separar o que é história e o que é lenda, informações que tenham fontes primárias, para chegarmos o mais próximo possível do acontecido. Sabemos que não vamos conseguir mapear 100% das pessoas que vieram, mas grande parte das famílias aqui desembarcadas.
No final do ano, realizaremos um encontro, num sábado, para fazer a apresentação do material pesquisado. Convidamos associados e amigos e todos aqueles que pesquisam a imigração Açoriana para participarem conosco.
Com o advento da pandemia de COVID-19 ficou prejudicado nosso projeto, em breve retornaremos aos trabalhos. (Informação de 02/7/2022)
Estou procurando informacoes sobre descendentes e ascendentes de Raymundo da Silva Penafort. Naceu na Ilha Graciosa alrededor do ano 1765 e teve filhos en Santo Antonio de Lisboa nos anos 1808 – 1818. Obrigado
É ótima a iniciativa do Instituto.
De sugestão, seria interessante postar online para um acesso online mesmo – redução de custos de impressão e melhor pesquisa. Sem contar que algumas transcrições dos originais são bem difíceis de interpretar. Parabéns e continuem.
O projeto já esta dando “frutos”? estou buscando informações sobre minha familia (Vieira/pereira) no ribeirão da ilha.
Olá,
Como posso ter acesso a lista de imigrantes a partir de 1747 da ilha de açores para o Brasil.
Procuro informações sobre minha familia. Nosso sobrenome é Coelho